A pequena cidade de São Félix (a 110 km de Salvador) é o mais novo bem protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), considerando seu alto valor paisagístico. Com um pouco mais de 15 mil habitantes, às margens do Rio Paraguaçu, faz parte da paisagem da cidade histórica de Cachoeira, patrimônio nacional desde 1971. A decisão foi tomada pelos 22 membros do Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural, que se reuniram na quarta-feira (4), no Rio de Janeiro, e aprovaram, por unanimidade e sem ressalvas a proposta de tombamento do conjunto urbanístico e paisagístico da cidade apresentada pela superintendência do Iphan no Estado.
Entre os membros do Conselho Consultivo estava o professor baiano Eugênio de Ávila Lins, que foi o relator do processo. O parecer, elaborado pelo Departamento de Patrimônio Material (Depam/Iphan), destacou os aspectos urbanos do município, além de uma variedade de programas ligados aos usos residenciais, religiosos e administrativos, entre outros. Com o tombamento, São Félix será alvo de grandes investimentos em seu patrimônio, além de preservar a memória de toda a região, garantindo o acesso e o envolvimento da sociedade com seu patrimônio histórico e a proteção dos elementos e características do sítio urbano que testemunham o processo de ocupação do Recôncavo baiano.
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